
Ao contrário do que havia feito em entrevista ao jornal "O Estado de S.
Paulo", Silva disse que não fará mudanças na equipe para a revanche com
Weidman, que está marcada para o dia 28 de dezembro. O brasileiro
tentou concentrar nele as análises negativas sobre o revés.
"Eu não vou mudar nada. Meus treinadores fizeram o que tinham de fazer.
O que tem de mudar é a minha cabeça", disse Silva ao programa de TV.
"Foi uma falha humana, não da equipe ou do treinador", completou.
A preocupação de Silva com a postura humilde apareceu até quando ele
falou sobre os motivos para ter sido superado por Weidman: "Talvez o
tempo de espera para lutar tenha influenciado, mas isso não pode ser
desculpa".
Durante o período em que esteve no cenário do "Altas Horas", Silva
ouviu pelo menos duas vezes o público gritar "Spider". Ele disse que já
retomou os treinos e enfatizou o nacionalismo em várias respostas.
"O que eu quero dizer a todos os meus fãs é que em todas as vezes que
eu luto eu represento o Brasil. No dia 28 de dezembro eu vou lutar para
trazer de volta o nosso título", discursou o brasileiro.
O tom nacionalista também apareceu quando Silva falou sobre o maior
desafio que ele já enfrentou na carreira. O lutador citou o combate
contra o japonês Hayato Sakurai, em 2001, que deu ao brasileiro o título
do circuito de MMA Shooto.
"O adversário era carrasco dos brasileiros, e essa era minha primeira
luta internacional. Foi a primeira vez em que eu me coloquei à
disposição da minha pátria", afirmou Silva.
Entre as demonstrações de humildade e apreço pelo país, Silva repetiu
no "Altas Horas" o roteiro que tem usado desde que perdeu para Weidman.
Ele usou até a mesma expressão que havia dito para a rádio carioca Beat
98 FM. "Vou imortalizar mais uma frase do Capitão Nascimento: 'eu caí,
mas caí para acima'", citou o lutador em alusão ao protagonista dos
filmes "Tropa de Elite".
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