O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Mauricio Blazeck,
afirmou que a polícia está ouvindo pessoas próximas às cinco vítimas do
crime ocorrido na segunda-feira (05), na Vila Brasilândia, zona norte da capital paulista
, para tentar esclarecer a motivação do crime. Para a polícia, foi o
menino de 13 anos que atirou no pai, mãe, avó e tia-avó, e depois se
matou.
"Nós já sabemos onde, como e quem, mas não temos a motivação", afirmou
Blaseck em rápida conversa com os jornalistas na entrada do Departamento
de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
O chefe da Polícia Civil de São Paulo foi ao DHPP para se
inteirar das investigações e depoimentos colhidos pelo delegado Itagiba
Franco. No início da tarde, o coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar (PM)
e chefe da mãe Andreia Regina Bovo Pesseghini, prestou depoimento sobre
declarações que deu sobre uma suposta participação da vítima em uma
investigação contra outros policiais.
Mais tarde, o coronel voltou atrás em sua afirmação.
Dimas disse à Corregedoria da corporação que se perdeu durante a
entrevista concedida. Segundo a Polícia Militar, a policial, que
trabalhava no 18º BMP, não participou de qualquer denúncia.
"Eu preciso saber o teor do depoimento prestado agora à
pouco. Nós nos surpreendemos com as declarações porque não há nexo de
causalidade. Vamos tomar conhecimento exato das declarações e como elas
pode interferir na investigação. Não acho nada estranho em uma
investigação policial", disse Blaseck.
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