Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira (05) em uma casa na rua Sebatião José Pereira, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre as vítimas estava um casal de PMs e o filho deles, de 13 anos. A mãe Andréia Regina Pesseguini era soldado e o pai Luís Pesseguini trabalhava na Rota. Os outros dois corpos eram da tia e da mãe de um dos policiais.
Segundo a PM, os investigadores trabalham com a possibilidade do crime ter sido cometido pelo próprio filho, com indícios de assassinato seguido de suicídio. A arma do crime foi encontrada próxima ao corpo do jovem e a ação pode ter acontecido enquanto as vítimas dormiam. Além disso, o garoto seria canhoto e a marca de tiro está do lado esquerdo de sua cabeça.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 18h30. Cerca de 20 viaturas e 60 homens, entre soldados da PM e investigadores da Polícia Civil, estiveram no local. Até o comandante-geral da PM, coronel Benedito Meira, e o comandante do Policiamento de Choque (que inclui a Rota), o coronel da PM César Augusto Franco Morelli, estiveram na residência. A rua chegou a ser interditada e ficou cercada de vizinhos e curiosos.
De acordo com o coronel Meira, ouvido pela rádio CBN, a polícia descarta um ataque em retaliação à corporação por não haver sinais de arrombamento e trocas de tiros. Tanto a casa quanto a rua foram interditadas para a perícia, que deve ser concluída ainda hoje. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o DHPP, da Polícia Civil.
A polícia de São Paulo também investiga o porquê do carro do policial militar ter sido encontrado próximo a escola do filho. Imagens de câmeras de segurança da região foram solicitadas para saber quem dirigiu o automóvel pela última vez.
Nesta manhã, o colégio teve suas aulas suspensas. Os funcionários estão sendo dispensados das atividades aos poucos e nenhum deles tem autorização para falar sobre o adolescente. Procurada, a diretora da escola afirmou que, por enquanto, não irá falar com a imprensa
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