terça-feira, 30 de julho de 2013

Santander Brasil aposta no crescimento do mercado de cartões



A filial brasileira do banco Santander aposta que seu crescimento no "médio prazo" deve contar com os ganhos A filial brasileira do banco Santander aposta que seu crescimento no "médio prazo" deve contar com os ganhos no mercado de pagamentos com cartões de crédito e débito. A instituição entrou neste mercado recentemente, mas durante a divulgação do balanço do segundo trimestre e dos números semestrais, nesta terça-feira (30), o presidente do Santander Brasil, Jesus Zabala, disse que estava animado com o crescimento do banco neste nicho.
Zabala disse que o Santander Brasil tem uma participação de 5% no setor, mas seu objetivo até final de 2013 e aumentar para 7%. Com a compra da participação de 50% da operadora GetNet, o Santander Brasil espera ganhar entre 15% e 20% do mercado nos próximos três anos.
A "joint venture" com a GetNet, segundo Zabala "é um negócio emocionante". Ele espera que o acordo se concretize no terceiro ou quarto trimestre de 2013. "É um negócio aberto a alianças. Queremos crescer em tudo, mas não tudo de uma vez", disse o executivo.
Atualmente o mercado brasileiro de operações com cartões de crédito e débito é dominada pelo pela Redecard.

Resultados no primeiro semestre

Sobre os resultados divulgados pelo banco hoje,  Zabala relatou que a inadimplência de 90 dias entre o primeiro e o segundo trimestre teve queda de 0,6 ponto percentual, passando para  5,2%.
O Banco Santander, o primeiro grupo financeiro espanhol, ganhou na América Latina 1.856.000 de euros (US$ 2.430 bilhões) no primeiro semestre de 2013. O montante representa queda de 16,3% ante o ano anterior.
"Queremos ganhar quota de mercado", disse Zabala, que elogiou a visão "macro" da instituição. Ele negou qualquer rumor de venda de ativos.
O Santander Brasil é responsável por 50% dos negócios do grupo espanhol na América Latina. O país aparece na primeira posição com 25%, o dobro do que os outros  mercados como os Estados Unidos, México e Reino Unido.

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